Porquê a análise sem cor?
Há alturas em que a racionalidade técnica e analítica procuram fazer sombra sobre a criatividade e a inovação, quando estas precisam de sol.
Donald Schön diz que, há limites para a racionalidade técnica, num mundo onde a política está presente, e os efeitos sociais e meio ambiente estão intimamente misturado com decisões técnicas.
Se não fosse a nossa capacidade de recorrer, a um repertório de metáforas e imagens que permitem diferentes formas de elaboração de uma situação, ficaríamos agarrados às interpretações frias dos resultados de análises de dados.
O uso de analogias e a visualização é claramente importante para a prática criativa e é uma percepção crucial. Nós podemos facilmente responder de forma inadequada em situações através do uso de um quadro mal adaptado.
As organizações que se dizem aprendentes esquecem muitas vezes a necessidade de um sistema interno de aprendizagem em que as interacções do sistema devem ser transformadoras.
Essas transformações são dirigidas ao potencial interno, fazendo com que a organização em si não fique dependente do que o mercado quer ensinar.
“A intuição é muitas vezes referida como um” sentimento “em vez de um pensamento consciente, porque muitas vezes não faz sentido lógico, para a mente racional, que opera de forma, causa e efeito. A intuição permite-nos tocar na informação circular, um sentido de o todo. Para a base das decisões em negócios, na mente racional só se limita a uma campanha de sensibilização. Permanece dependente de suposições educadas, em vez de bater, em infinitas possibilidades de exploração, que só a mente de intuição pode sondar. ” Marensia Lotter
O sistema interno de aprendizagem, de facto, na maior parte das organizações, limita-se a gerir o conhecimento gerado pela informação analítica, descuidando a necessidade de criatividade e de desafio ao impossível.
Nós somos muitas vezes confundidos pelos nossos próprios apegos aos resultados, pelos nossos medos e expectativas, e isso interfere com a nossa capacidade de discernir a intuição das divagações normais da nossa mente.