(Texto em Português depois deste)
Skills and attitudes
Open Innovation is a process that requires interdisciplinary experts from different disciplines to work together through a project.
There are some good examples, see Elsevier, to reflect on how this approach should be made and how interdisciplinary teams have proved to be effective. In the background is an approach to diversity that requires some attention.
A project of open innovation needs a leadership capable of driving a holistic view in creating customer value and at the same time being aligned with the competences and strategies of the organizations involved.
This becomes possible when the team is involved in design thinking and interactivity is a constant on the process.
The open innovation process of Elsevier can draw some learning methodology:
– The integration of research “lead user research” in the work of co-creation enhances the quality of consumer opinion and translating them into ideas and concepts.
– An interactive process provides the necessary momentum for a creative engagement.
– The activity and the simultaneous involvement of an interdisciplinary team with a wide variety of backgrounds and areas of expertise, helps to align the idea generation and concept development with existing capabilities and strategy.
– Conducting and facilitating the process of open innovation by design perspective helps build a bridge between the variety of work styles in interdisciplinary teams offering a useful balance between doing and thinking.
– The use of visual tools through the process of open innovation to communicate research data, information and ideas to team members allow them to share references to other discussions.
Yet these gains of interdisciplinary teams framed in the perspective of design thinking are not possible if with the same people we create multidisciplinary teams, that is, a place where everyone puts their knowledge but do not interact.
The interdisciplinary teams are certainly a good example of working with the diversity which is compounded by the diversity of opinions of consumers and users in a process of open innovation.
To facilitate the work in an environment of diversity is not enough that the team is conducted according to a perspective of design thinking, it is also necessary that team members are T shaped persons.
This means that, for example engineers or other experts in specific areas must have a basic knowledge of adjacent fields or connection to be good partners and partners for collaboration, both within and outside the organization.
This link takes the nature of interdisciplinary collaboration where real skills are needed in research, creativity, communication and cooperation.
And to make such skills being translated into outcomes is critical that the prevailing attitude is the perseverance and the enthusiasm to try new ideas and continue to research and test until they find the best solution, but also investing in curiosity and openness to ideas from outside.
This diversity in any process of open innovation is easily transformed into a combined product if the common language is established and the team members are equipped themselves with skills and attitudes mentioned above.
The processes identified as good practice in many organizations are a good material for study and reflection, but every organization, regardless of size should strive to create their best practice, even using the good examples.
Remember that in open innovation, the analyses of the details that distinguish each organization are essential to look to the success of a project.
Da diversidade ao moldado em T – Inovação aberta
Competências e atitudes
Inovação aberta é um processo interdisciplinar que requer peritos de diversas disciplinas para trabalhar em conjunto ao longo de um projecto.
Há alguns bons exemplos, ver Elsevier, para reflexão sobre a forma como essa abordagem deve ser feita e como as equipas interdisciplinares se têm mostrado eficazes. No fundo é uma abordagem à diversidade que requer alguma atenção.
Um projecto de inovação aberta necessita de uma liderança capaz de conduzir uma visão holística na criação de valor para o consumidor e ao mesmo tempo estar alinhado com as competências e estratégias das organizações envolvidas.
Isso torna-se possível quando a equipa está envolvida em pensar design e a interactividade é uma constante no processo.
Do processo de inovação aberta de Elsevier podemos retirar algumas aprendizagens metodológicas:
– A integração da pesquisa “centrada no consumidor líder” nas actividades de co-criação reforça a qualidade da opinião dos consumidores e a sua tradução em ideias e conceitos.
– Um processo interactivo proporciona a dinâmica necessária para um compromisso criativo.
– A actividade e o envolvimento simultâneo de uma equipa interdisciplinar com uma variedade larga de antecedentes e áreas de especialização, ajuda a alinhar a geração de ideias e desenvolvimento de conceitos com as capacidades existentes e estratégia.
– A condução e facilitação do processo de inovação aberta pela perspectiva de design ajuda a construir a ponte entre a variedade de estilos de trabalho nas equipas interdisciplinares oferecendo um balanço útil entre o fazer e o pensar.
– O uso de ferramentas visuais através do processo de inovação aberta para comunicar os dados de investigação, esclarecimentos e ideias aos membros das equipas, permite partilhar referências para outras discussões.
Contudo estas mais-valias das equipas interdisciplinares enquadradas numa perspectiva de pensar design não são possíveis se com as mesmas pessoas criássemos equipas multidisciplinares, isto é, um lugar onde cada um deposita os seus conhecimentos mas não interage.
As equipas interdisciplinares representam sem dúvida um bom exemplo de trabalho com a diversidade a que se junta a diversidade de opiniões de consumidores e utilizadores num processo de inovação aberta.
Para facilitar o trabalho num ambiente de diversidade não basta que a equipa seja conduzida segundo um perspectiva de pensar design, é também necessário que os membros da equipa ou equipas esteja moldados em T.
Isto significa que, por exemplo os engenheiros ou outros especialistas em áreas específicas, devem ter um conhecimento básico de campos adjacentes ou de ligação para serem bons interlocutores e parceiros de colaboração, tanto dentro como fora da organização.
Essa ligação interdisciplinar assume o carácter de colaboração real onde são necessárias competências nas áreas da investigação, na criatividade, na comunicação e na cooperação.
E para que essas competências sejam traduzidas em resultados é fundamental que a atitude predominante seja a perseverança e o entusiasmo para experimentar novas ideias e continuar a pesquisar e testar até encontrar a melhor solução, mas também investindo na curiosidade e na abertura a ideias vindas de fora.
Esta diversidade em qualquer processo de inovação aberta é facilmente transformada em produto combinado se a linguagem comum for estabelecida e os membros da equipa se equiparem com as competências e atitudes referidas atrás.
Os processos identificados como boas práticas em muitas organizações são um bom material para estudo e reflexão, mas cada organização, independentemente da sua dimensão deve procurar criar a sua melhor prática, mesmo que recorrendo aos bons exemplos.
É bom lembrar que em inovação aberta, a análise dos pormenores que distinguem cada organização são fundamentais para perspectivar o sucesso de um projecto.